Yoga: de aluna a professora

No artigo anterior, conto como o yoga surgiu na minha vida e quais as razões que me levaram até ele.

Praticar Yoga transportou-me para o autocuidado e levou-me ao encontro da minha essência. Levou-me, posteriormente, a criar o meu próprio negócio. Posso-lhe chamar Negócio de Amor. Apesar de não ter sido Amor à primeira vista, é com muito Amor que faço o que faço. Com a prática do yoga, via os efeitos no meu corpo físico, que eram evidentes, e, paralelamente, as pessoas com quem eu convivia iam reparando nos efeitos emocionais e iam-me alertando para essas mudanças positivas visíveis. Como não haveria eu de me apaixonar por algo que todos os dias me estava a dar tanto?!

É com muito Amor que recebo cada um dos meus alunos e é com mais amor ainda que ajusto cada uma das minhas aulas à condição física e emocional de cada um.

O meu maior propósito, quando inicio uma aula, é o de não deixar que os meus alunos saiam da mesma com a sensação de que não trabalharam nada, que mais valia não terem ido ou que a aula não foi produtiva. Os alunos já sabem que quando não estão bem é quando realmente devem vir. Incentivo-os para que pensem desta forma. Acredito que a minha forma de abordagem e comunicação os encaminhe, cada vez mais, ao autocuidado e na direção da sua essência.

Quando observo o grupo, antes de iniciar a aula, os primeiros cuidados/pensamentos que tenho é de que forma vou chegar a cada um deles, como é que levo cada um deles ao seu autocuidado, ao encontro com a sua essência.

Pessoas que me incentivaram

Enquanto pratiquei Yoga, o meu professor incentivou-me a ir a Lisboa tirar um curso para, assim, me tornar instrutora também. Para além desse professor, devo o meu gosto pelo Yoga a um grande amigo que me falou que em 2000 havia Yoga na zona de Famalicão.

A certa altura, percebi que o Yoga era algo que me estava a fazer tão bem e pensei:

“Porque não investir o meu futuro nisto?”

Já que um dos meus sonhos de adolescente era ser professora de Educação Física, o qual não se realizou por ser considerada, na altura, uma “profissão para rapazes”, vi uma oportunidade de fazer algo próximo daquilo que sempre quis. Claro que o yoga não é um desporto e, muito sinceramente, ainda bem que não! Mas é uma excelente atividade que complementa qualquer atividade física.

Um dia, no final de uma aula, em 2005, ganhei coragem e perguntei ao meu professor, depois de muito ter ignorado os seus conselhos, como funcionava o curso de Yoga em Lisboa. Penso que, na altura, o meu coração já tinha uma resposta mas a minha mente ainda tinha questões. Contudo, a ideia de ir para Lisboa não me saía da cabeça e enfrentei os meus medos e fui com o objetivo de me fazer bem a mim e de levar os benefícios do yoga a mais pessoas.

Em 2005 iniciei a minha primeira formação, a primeira de muitas. A primeira que me deu a força e os alicerces que precisava para abrir um negócio de Amor, o meu próprio estúdio de yoga.

A 2 de setembro de 2008 abri o Espaço Yogin, um local para a prática de Yoga, no centro de Vila Nova de Famalicão. Este ano, o meu negócio de Amor completará 14 anos de dedicação!

Sandra Gonçalves
Hatha Yoga, Aero Yoga, Pilates, Aero Pilates, Yoga Restaurativo
O yoga ensinou-me não só a observar o meu corpo físico, como também o meu corpo mental. Aprendi a relacionar-me comigo.
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